Manuel Do Souto
Jacinto Borges
Gostei de ler esta aquilo que contas acerca da morte do Alferes Azeredo Pais, penso que dentro do próprio batalhão havia esbirros da pide, nas transmissões havia 2 sargentos que era preciso ter cuidado com eles e deveria haver outros que eu não conhecia, o David estava num departamento altamente sigiloso e com certeza sabia muita coisa que nós não sabíamos.Por terem acabado estas malandragens e muitas coisas mais, digo abençoado 25 de Abril, só é pena não haver outro já amanhã.
Ó Souto por acaso não te lembras se alguém terá chamado à atenção do Falecido Alferes para qualquer objecto estranho e que tenha feito com que O Alferes se tivesse destacado do grupo e assim se transformá-se num Alvo fácil, gostava de saber, já agora avivo-te a memória O Negro que morreu nesse dia estava certamente perto do Alferes tratava-se do Cabo Sipaio como atrás eu já comentei, quanto a esse jovem Negro que jogava bem à bola foi morto antes dos ataques de 27 e 28 de Março, numa ida da Companhia a um objectivo onde pressupostamente existiria um aquartelamento do inimigo esse rapaz já então referenciado como elemento IN. ia como guia para levar a Companhia ao dito objectivo, só que ele levava a Compª em erro para dar tempo ao IN de se preparar fez a malta andar à roda do mesmo local umas três vezes até que alguém ao aperceber-se que ele estaria ali para preparar uma cilada e tendo ele tentado afastar-se do nosso grupo o abateu antes que consumá-se a fuga, sei o nome mas não se divulgam aqui, caso queiras dizer algo que saibas o nome manda para o meu email m.lopes.silva@sapo.pt Um abração
Na minha opinião pessoal, e pelo desenrolar da operação no Comando de Operações, assumo a responsabilidade de dizer, que o Alferes Pais foi enviado para a morte, pelos esbirros da PIDE, que se sobreposeram às ordens dos nossos Comandantes, assim como sempre ficou por descobrir, qual a razão porque era tão grande a certeza da morte do Alf.Pais antes de partir para a emboscada!
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