sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

A 2 dias de vir para Luanda!

 
 
Eh rapaziada,faltavam 2 dias para virmos para luanda;mas havia 1 grande problema.Tinha-mos de ir recuperar os camaradas do destacamento no Luatex.Nao me recordo de que grupo era a secçao que la estava.Arrancamos de manha cedo,o 3.grupo,e 1 grupo dos maçaricos que nos foram render,porque eles tinham de la deixar uma secçao;nos nao tinha-mos comandante;se a minha memoria è boa, foi o Furriel Cunha que comandou essa viagem,nao estou certo no nome;era da secçao da metrelhadora do purificaçao.Antes de partir, o capitao disse que a aviaçao,nos ia acompanhar.Apanhamos a picada oeste,a mesma onde tinha caido o Alferes Pais.Quase a meio do caminho,e quase no mesmo sitio onde caiu o Alferes, la chegou 1 aviao de combate às moscas.digo isto porque era 1 ROUM ROUM;nao era 1 fiat,era 1 de motor a elices como vimos alguns no norte.chegou, alongou a picada direçao au luatex, e depois desapareceu,nunca mais o vimos.La continuamos ate au luatex sem problemas salvo o medo que todos nos tinhamos das despedidas que os turras nos poderiam dar,e do ataque de 15 dias antes, nesta mesma picada.Entramos no luatex pela entrada sul,recuperamos os camaradas,deixamos la os maçaricos,e saimos pela picada leste;a saida, era quase em frente da cazerna, direcao oeste;logo a seguir a saida, atravessavamos 1 rio ou ribeiro;do outro lado do rio ou ribeiro, havia uma subida,e au cimo da subida, havia uma mata fechada;a seguir a essa mata,ja era picada direita,e o terreno tambem.Nessa parte de terreno direito havia 1 kimbo ,sanzala como quizerem,onde quando eu la estive vinhamos buscar as galinhas kasumbes como nos lhe chamavamos e cabritos;digo vinhamos buscar,porque nunca os vi pagar; palavra de combatente.E que alguem diga o contrario;como veem ,tambem procediamos mal, porque nos eramos mais civilizados que eles.mesmo sendo enemigo,era contra a minha natureza;mai eu so era cabo,e nao furriel, e nao era eu que tinha o dinheiro para pagar o comer.Ate aqui ,nada de anormal;foi a partir daqui que houve ordem para o purificaçao com a metrelhadora a fita como nos filme mexicoamericanos, e nos as F.M.a cano reforçado,Bater todas as curvas, morros que eram pequenos, rochas,e matas sem parar. o purificaçao vinha no unimog da frente, apuiava a metrelhadora em cima da cabine do unimog,eu vinha no segundo,onde vinha tambem o cabo da secçao do morteiro com a sua cano reforçado.Aos nossos pes, era so cunhetes de muniçoes.Gastamos mais muniçoes nesse dia, que em quase todas as operaçoes que fizemos.Mas nao fomos atacados.depois, apreceu um elecoptero,que nos chamavamos o elecoptero pirata;fizemos mais alguns KM,e de repente o elicoptero começou a disparar,era uma embuscada numa pequena curva,mas havia varias rochas nessa curva;o elicoptero,entrou mesmo atraz deles pela mata dentro,e ficou la, ate nos passarmos;e depois saiu de marcha atraz.La nos acompanhou alguns KM,depois arrancou direçao au lumege,estavamos mais ou menos a meio do caminho.depois,desapareceu,nao viu nada de anormal nem smbuscada creio eu, foi se embora.E la chegamos au lumege, sem problemas.Assim acaba a historia;boa viagem para luanda camaradas
 

Quem nos enganou?



A MORTE DO SANTANA E DO JOÃO A.SANTOS

QUEM NOS ENGANOU?
Vou procurar ser o mais preciso possível e o menos fastidioso que consiga.
Na manhã do dia 14 (creio)de Fevereiro de 1967 no nosso aquartelamento da Maria Fernanda O Nosso Alferes chama à atenção para quem quereria ir à Fazenda Margarido, isto num ambiente de voluntariado, eu mais uns quinze elementos de vários grupos acedemos a ir uma vez que da Maria Fernanda à Margarido seriam uns 10 Kms. e as ditas Fazendas pegávam práticamente uma na outra o perigo de ir à Margarido éra relativamente pouco, assim estes voluntários com O Nosso Alferes dois condutores, O Santana e um outro que não sei o nome pois èra da 37 estava lá a refoçar-nos por qualquer falta dos nossos activos e até O Mecânico João Santos quis aderir ao apelo feito feito pelo nosso Alferes e lá fez parte do grupo de voluntários que utilizando duas Mercedes fomos a caminho da Fazenda Margarido, dado que à partida a missão èra fácil não levamos Transmissões nem Enfermeiro, também não levamos armas pesadas como Metralhadora apoiada ou Morteiro uma vez que não ia qualquer secção completa apenas levamos a Bazuca e porque lá ia O Marques atirador dessa Arma e eu que èra seu Municiador, uma vez que ia-mos os dois lá levamos um cunheto de Granadas da Bazuca, seguimos caminho direitos à Fazenda Margarido onde chegamos bem, mas ali alteram-se os planos e é nos dito que a missão seria ir com O Capataz da Margarido verificar uma Ponte que teria sido danificada na Picada que ia da Margarido para Balacende, ésta Ponte de Madeira(alias como todas) ficava situada no baixio do morro da Palacaça creio que seria sobre o Rio Lifunde que nascia para aquelas montanhas, é nesta base da alteração de destino que digo quem nos enganou? O nosso Alferes não nos enganava, ele sabia que ir à Margarido não havia grande risco porque se houvesse alguma escaramuça os tiros ouviam-se para qualquer das nossas bases e seria fácil fazer chegar reforços, mas para ir da Margarido para a direcção de Balacende já teriamos que levar outros meios e nunca faziamos esta Picada com menos de 5 Viaturas e cerca de 50 activos e muito bem armados, mas ordens eram para se cumprir e lá fomos com o dito Capataz a caminho do objectivo, quando já estavamos a poucos Km. do objectivo com o Morro da palacaça já bem à vista e num local em que a picada num espaço de 100 metros tinha uma descida e uma subida muito acentuadas, eis que o pior acontece, o inimigo tinha montado uma forte e bem urdida embuscada, quando as duas viaturas estão dentro da zona de curvatura baixa da picada iniciam o ataque com o 1º tiro direito à Testa do Santana que conduzia a viatura da frente, seguido do despoletar de uma mina comandada que fez um buraco em que a 1ª viatura fica travada porque o Condutor teve morte instatanea e a dita Mercedes ficou descomandada, todos nós saltamos das viaturas ao 1º tiro e assim caímos um pouco antes do sitio onde a mina estava salvando-nos assim de ter muitas baixas ao que a mina se destinava, ao saltarmos das viaturas e como o fogo inimigo èra intenso tivemos um ferido num pé èra O Lucio, outro O Adelino levou com uma serie de tiros que bateram-lhe na Culatra da FM partindo-lhe a Arma mas salvando a vida asssim já enfraquecidos nos activos apesar da coragem do Lucio que mesmo ferido no pé não desarmou e ripostou com toda sua energia para nos ajudar pois não éra momento para dar-se à dor, passamos a fazer das tripas coração e tentamos com tão poucos responder a um ataque preparado pelo inimigo para uma força bem maior, quando rispostavamos ao inimigo O Xico Maglhães que estava junto a mim sentou-se na berma da picada e eu disse-lhe deita-te que assim és um alvo, mal acbam as minhas palavras e Ele é logo atingido com um tiro no Ombro esquerdo, o tiro por sorte não atingiu os ossos eu peguei num lenço grande que usava-mos para tapar o nariz contra a poeira que aspirara-mos nas picadas e apertei-lho o mais que pude no ombro para evitar a perda de muito sangue, ele lá conseguiu aguentar-se o tempo ia correndo o inimigo não desarmava as nossas Munições começavam a ser poucas havia necessidade de saírmos da zona embuscada, já só tinha-mos um condutor aqui tenta O Mecanico João Santos pegar uma Mercedes e fazer inversão de marcha, azar o inimigo quando O João tem já a Mercedes atravessada na picada para consumar a inversão atinge O João com tiro que que entra por baixo do Braço esquerdo e Lhe sai no Pescoço não lhe tendo atingido o Coração porque seria Morte instantanea, aqui já não há como fazer parar o sangrar do João, O Nosso Alferes Vê-se a braços com uma situação de emergencia e procura quem soube-se tomar os comandos da Mercedes para concluir a inversão que O João não pode levar até ao fim, a viatura estava num sitio que o inimigo tinha no enfiamento de tiro e ninguém sabia Conduzir, o condutor que restava diz Ao nosso Alferes que não arriscava porque um tiro já lhe tinha furado a camisa, o capataz da fazenda sabia conduzir mas cortou-se, perante tal senário com um Morto, três Feridos sendo um em estado muito grave e poucas Munições, O Nosso Alferes Homem Com H muito grande em todos os sentidos revelando total despreso pela Sua própria vida e sem saber conduzir correu para a Mercedes e retirou-a da mata para a picada concluindo a inversão mas como não sabia controlar os mecanismos bateu com a frente daquela Mercedes na traseira da outra, o Motor foi-se abaixo e assim ficou sem puder trabalhar tendo que ser rebocada pela outra Viatura conduzida pelo único condutor existente, O Figueira Guarda Costas do nosso Alferes acompanhou-O na ida para a Mercedes e saltando para cima da Viatura conseguiu retirar para baixo o Cunheto das Granadas da Bazuca que nos permitiu meter duas Bazucadas em pontos calculados mais especificos, o inimigo deve ter sentido o peso da Bazuca e deixou de rispostar, conseguimos colocar sobre uma das viaturas os 3 Feridos mais O já sem Vida Santana, e O Nosso Alferes com toda a Sua Coragem mesmo sem saber conduzir Pegou o volante da Mercedes arreboque, disse-nos aos que estavam bons para nos dividir-mos e acompanharmos as viaturas metidos pela Mata metade de cada lado para podermos ter mais segurança, assim fizemos fomos apé até atingir-mos a Fazenda Margarido aí subimos para as Viaturas e foi o mais rápido que èra possivel para pedir evacuação dos Feridos, mas O João não resistiu de nada valeram as compressas que eu e outro Camarada apertava-mos nos buracos que a bala fez e por onde Perdeu o Sangue, O João Sucumbiu, o restrito grupo acabava de passar pelo maior pesadelo jamais imaginável, só saímos com vida graças à determinação e Coragem do nosso Alferes que foi sempre um Gigante em toda a comissão, estarei toda a vida grato Ao meu Alferes Azevedo, deixei O Seu Nome para o fim porque os ultimos são sempre os primeiros


Manuel Silva Quando eu escrevi quem nos enganou não o fiz por duvidar dos meus Superiores, e ainda fico com a ideia de que o conhecimento da ponte só foi tido em conversação com O Sr. Moura(eu sabia o nome dele mas omiti) depois de termos chegado á fazenda, a miha duvida prende-se com a hipotese de o Sr. Moura ter necessidade dum alibi para simular qualquer situação de duvida das suas possiveis actividades e digo isto porque eu estive no mês de Dezembro de 1966 a fazer a protecção que nos coube nesse mês a nós passamos lá esse Natal e reparei várias vezes que o dito Sr. saía sosinho no seu Jeep e ia para zonas muito afastadas, eu tinha a mania de reparar no que achava estranho e sei que éram afastadas porque observava lá bem do alto da Pista a poeira que levantava por onde o Jeep passava, ora isto não seria muito normal numa zona como os Dembos, por outro lado interrogava-me como é que um civil tem conhecimento dos danos numa Ponte que fica distante da fazenda, não é serventia exclusiva da mesma e o arranjo caberia ou á Engenharia ou ao grupo de Sapadores Militar, para quê a observação por parte dum civil daquilo que deveria ser do foro da administração Regional ou Militar? espero ter coseguido expor o meu raciocinio, sei que não sou dotado para descrever com precisão aquilo que penso mas faço-o o melhor que sei e posso para evitar qualquer erro de intenção na minha abordagem a um tema tão delicado e não quero que fiquem duvidas em nehum dos meus Superiores.



quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

Manuel do Souto, não esquece!

 
 
Como voces ja viram,eu no lumege fiz parte de todos os grupos,e nao para os sitios mais catolicos ;sempre para os sitios mais perigosos,mas graças a deus estou vivo.Digo isto, porque tenho a agradecera a dois furrieis;1 o pereira bucelas ,e o outro nao me recordo do nome.Silva vais ter de me ajudar a identificar este furriel.Era um magricelas da cara, e tinha quase 2 metros de altura,era o unico tam alto,e tam magro na companhia.Quando sai do hospital de luada e cheguei au lumege,a minha bacia ainda nao estava apta para as patrulhas nos unimogs;ainda me fazia mal,com os saltos do unimog nos bancos de madeira em cima;e entao esses dois furrieis,Foram tam gentiles ,que vieram eles para cima nas longas patrulhas,e eu ia au lado do condutor;asim os meus cocsis,nao sei se se escreve assim, ou coxis das nalgasfaziam me sofrer menos.Um grande agradecimento, e um muito obrigado a estes dois camaradas furries nessa altura.Merci beaucoup,et que dieu vous paie.Muito obrigado, e que deus vos pague.

Silêncio! Morreu um Camarada!

 
 
Mensagem triste. Amigos dou-Vos a noticia de mais um Camarada de Guerra que nos deixou, trata-se do José Gracia Madeira, por todos conhecido como O Serra, O José faleceu dia 29 de Janeiro e o Seu Funerál realizou-se no dia 30 em Buenos Aires - Argentima onde residia à muitos anos, o unico contacto que deixou foi o meu Nº de telefone pois falámo-nos várias vezes, assim me tornou no porta voz do seu Falecimento junto dos Amigos e Familiares, Aos Seus Familiares Os meus sentidos Pêsames, ao José que Deus deia Paz à Sua Alma

Passeio na Ponte do Luau!

 
 
Manuel Silva Então cá vai a a identificação de todos, O Sequeira, O Manuel Luís dos Santos, O Álvaro Pilo, O Furriel Boucelas e O Afonso Gomes Matos conhecido pelo Torres, já vi que está tudo muito adormecido, acordem, apareçam a comentar deem vida ao nosso Blog, um Abraço
 
Manuel Do Souto Exato;o torres,a quem eu para reinar lhe chamava o torres benfiquista.Merci silva obrigado

Vista do Lumege

 
 
 Vista panorámica do Lumeje
Vitor Cordeiro
 SEMPRE ERA MELHOR QUE O LUACANO
Manuel Silva
Vista panorâmica do Lumeje, Era realmente uma Vila pequena mas confortável estou de acordo Vitor

A caminho da Maria Fernanda!

 
 
De Mercedes pela via rápida a caminho da Maria fernanda
 
E quando se tinha que "dormir" na picada
 
Aconteceu muitas vezes Victor dois dias para ir de Balacende à Maria Fernanda e Vice Versa
 
era como quando iamos ao caxito buscar o correio....
 
Nem comparacao.
 
Ainda fiz várias vezes este percuros, e sempre tibemos sorte em não ser atacados.
 
Tambem fiz este percurso,e se me recordo bem,era 1 mercedes, 1 berliete 2 unimogs;mas a mercedes ou o berlit, ataram 1 cabo a uma arvore,e com o motorsito que tinham a frente,e la saimos 1 de cada vez.o sitio ate parece o mesmo;era num fundo;mas todos os fundos sao iguais

Descanso dos Guerreiros!


Quem indentifica?


Alferes Pais e a sua estranha morte!



Manuel Do Souto



MAIS UMA?Jà QUE NINGUEM PEGA NA CANETA COM UNHAS.Um dia recebemos ordem para ir fazer uma patrulha.As tantas da madrugada,la saimos nos do lumege, atravessamos o caminho de ferro,ate au kimbo que havia do outro lado;depois predemos a direcao sudoeste,entre meio dia e por do sol.No fim de 4 ou 5 horas de marcha,fomos obrigados a atravessar 1pantano direcao au sul,depois paramos e sentamo-nos a mesa para comer uma hora e qualquer coisa depois la arrancamos ,prolongamos o pantano direcao a leste levantar do sol;No fim de algumas horas de marcha,a nossa esquerda do outro lado do pantano avistamos os turras que nos seguiam a distancia ;mas nao podiam atacar, porque havia o pantano entre nos,e o terreno era muito direito, e limpo;la continuamos,e mais ou lenos as 4 a 5 horas da tarde, chegamos a... picada que vinha do lumege para o luatex, e que entrava no luatex pelo lado do sul; digo isto, porque havia 2picadaslumege luatex,e luatex lumege;uma a oeste, e a outra a leste.Quando chegamos a picada do lado oeste,foi precisamente no segundo kimbo que havia a uns 30Km. entre lumege e o luatex onde a picada tinha uma reta de varios km. Normalmente, deviamos de regressar au lumege;mas o alferes, quis continuar a patrulha.Viramos direcao au luatex,mas umas centenas de metros depois, fomos atacados.de frente por uma metrelhadora a esquerda da picada,e outra à direita;pelo cantar, deviam ser sterlings;toda a gente se deitou,e enquanto eu despegei 2 carregadores da minha cano reforçado na direcao da metrelhadora da esquerda,ouvi o gemido do ALferes Pais.Quer dizer que jà foi atingido no chao;muito estranho.O ataque acabou, o maqueiro veio socorrer o alferes;mas como e que o ataque foi de frente,e o alferes foi ferido de traz para a frente e nao de frente para traz.La arranjamos uns paus para fazer uma maca com 1pano de tenda, e viramos direcao au lumege;saimos para fora da picada para o lado nascente;como o radio nao comunicava como do habito,a noite chegou,distanciamo-nos mais ou menos 1 km.da picada e la dormimos mas nao dormimos nada,poque os turras durante a noite, lançaram varios verilaites na nossa direcao.mas como nos andamos de noitepara estarmos a distancia,eles nao sabiam o sitio certo da nossa prenoitada.Au outro dia de manha ,começamos o nosso caminho direcao au lumege.o radio so entrou em contacto, a 2 ou 3 km.do lumege.A hora ,nao me recorda e la foi o nosso ALferes Pais para a camara ardente para a egreja do lumege.Dus o tenha em descanso.Como disse a traz muito estranho,ele ja tinha sido ameaçado,Haveria PIDE no meio de nos?Porque abal nao veio da boa direcao.Fim desta historia..






Jacinto Borges
Gostei de ler esta aquilo que contas acerca da morte do Alferes Azeredo Pais, penso que dentro do próprio batalhão havia esbirros da pide, nas transmissões havia 2 sargentos que era preciso ter cuidado com eles e deveria haver outros que eu não conhecia, o David estava num departamento altamente sigiloso e com certeza sabia muita coisa que nós não sabíamos.Por terem acabado estas malandragens e muitas coisas mais, digo abençoado 25 de Abril, só é pena não haver outro já amanhã.


 

Ó Souto por acaso não te lembras se alguém terá chamado à atenção do Falecido Alferes para qualquer objecto estranho e que tenha feito com que O Alferes se tivesse destacado do grupo e assim se transformá-se num Alvo fácil, gostava de saber, já agora avivo-te a memória O Negro que morreu nesse dia estava certamente perto do Alferes tratava-se do Cabo Sipaio como atrás eu já comentei, quanto a esse jovem Negro que jogava bem à bola foi morto antes dos ataques de 27 e 28 de Março, numa ida da Companhia a um objectivo onde pressupostamente existiria um aquartelamento do inimigo esse rapaz já então referenciado como elemento IN. ia como guia para levar a Companhia ao dito objectivo, só que ele levava a Compª em erro para dar tempo ao IN de se preparar fez a malta andar à roda do mesmo local umas três vezes até que alguém ao aperceber-se que ele estaria ali para preparar uma cilada e tendo ele tentado afastar-se do nosso grupo o abateu antes que consumá-se a fuga, sei o nome mas não se divulgam aqui, caso queiras dizer algo que saibas o nome manda para o meu email m.lopes.silva@sapo.pt Um abração




Na minha opinião pessoal, e pelo desenrolar da operação no Comando de Operações, assumo a responsabilidade de dizer, que o Alferes Pais foi enviado para a morte, pelos esbirros da PIDE,  que se sobreposeram às ordens dos nossos Comandantes, assim como sempre ficou por descobrir, qual a razão porque era tão grande a certeza da morte do Alf.Pais antes de partir para a emboscada!
 

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

Adeus ao Norte do amigo Silva!

 
 
Eu e O Félix no Caxito Adeus Norte vamos pró Leste, mas eu quiz ver se a roupa civil dava um ar mais simbólico ao facto

1º Grupo no Lumeje

 
‎1º Grupo no Lumeje, vou ajudar espero não errar, em pé de esqª, Furriel Cunha, Botas, Xico Magalhães, Julio(O Pastilhas), Dantas, Delgado, Costa, Alferes Azevedo, Piló, Sequeira, Iça, Jorge Ramos e O Barateiro, em baixo, Mateus, Horta, Mário Faria, Jorge Henriques Oliveira, Joaquim R. Sousa, Silva, Raposo, Torres, Marques, Algarvio e O Figueira
 

Lumeje

 
 Quatro no Lumeje, identifiquem-nos por favor
Manuel Do Souto
esquerda sequeira,1 a direita cabo idanha;os 2 do meio,?

Fronteira do Luau!

 
Pessoal do 1º Grupo na Fronteira do Luau, agora deixo que identifiquem as personagens



Vitor Cordeiro Ao fundo a casa no Congo
 
Manuel Silva Vitor estás com sentido apurado, um Abraço




 


 

No Luau

No Luau com alguma rebaldaria, identifiquem-nos
 

Manuel Do Souto As minhas saidas;luatex,lumbala,quando fomos aprocura do condutor civil que trabalhava na madeira ,que tinha feito parte da companhia que rendemos,e que encontramos morto atado a uma arvore na picada de onde vinha com o camiao;recordam se?Havia 1 madeireiro no lumege,que tinha uma filha gira
Uma patrulha de kinga, num dia que tivemos 1informacao, que os turras estavam num kimbo, nao me recordo do nome do kimbo;e a infeliz patrulha da morte do Alferes Pais.E os bagachis, ou ananaz,no quintal do padre


Lumeje trabalhar para comer!

 
 
 

O Sequeira!

 
 
 
No Lumeje O Sequeira a treinar para Fangio
 

Operação Quissonde!

 
Alguem se recorda se tivemos feridos na operacao quissonde destrucao de lavras?










Manuel Do Souto
Sim manuel; tivemos 1 ferido.foi 1 acidente estupido,mas enfelizmente, aconteceu.um apontador do morteiro tinha a walter na mao,e sem querer, disparou 1 tiro, que atravessou a perna do seu moniciador.era do meu grupo.Nao me recordo do nome desse moniciador;e magro, e tinha a voz um pouco feminina
 
 
 

Vai uma voltinha!

 
Na Vila do Lumeje, Uma voltinha de (Kinga)Bicicleta dava-me um certo gozo
 
 
 
Olha a kinga.Nao estas mal na volta au lumege
 
 
 












 
 
 
Olha lembraste de quando fomos a um baile na Sanzála junto há Estação que tinha-mos lá as tais ditas Kingas, e que me roubaram a minha.E que foram vocês que a recuperaram estava eu no Hospital em Luanda vê lá se te lembras disso.
 


Silêncio! Morreu um Camarada!

 
Mensagem triste. Amigos dou-Vos a noticia de mais um Camarada de Guerra que nos deixou, trata-se do José Gracia Madeira, por todos conhecido como O Serra, O José faleceu dia 29 de Janeiro e o Seu Funerál realizou-se no dia 30 em Buenos Aires - Argentima onde residia à muitos anos, o unico contacto que deixou foi o meu Nº de telefone pois falámo-nos várias vezes, assim me tornou no porta voz do seu Falecimento junto dos Amigos e Familiares, Aos Seus Familiares Os meus sentidos Pêsames, ao José que Deus deia Paz à Sua Alma
 
 
 Silva, que dizer? A lei da vida vai-se cumprindo aos poucos, a todos os camaradas e familiares, o meu sincero abraço. É por estas razões que temos a obrigação de deixar escrito, toda a nossa vivência em tempos de Guerra, e confraternização.