MVL

Lumeje

 

 

3º GRUPO DA 1535 NO LUMEJE

 

Oficinas da Maria Fernanda

 

AQUI ESTÃO A VER AS OFICINAS DE MECANICA DA (MARIA FERNANDA)

 

Operação Quissonde

 

DURANTE A OPERAÇÃO QUISSONDE

3º Grupo da 1535

 

ESTES MENINOS FAZIAM PARTE DA SECÇÃO (BREDA)3º GRUPO 1535

 

Patrulha !!!

 

DURANTE UMA PATRULHA,OS MESMOS DE SEMPRE

Camaradas em descanso!

 

NESTE GRUPO 1ºDA ESQUERDA PURIFICAÇÃO,MÁRIO DIAS, AMERICO (JÁ FALECIDO)JOÃO IÇA,ALMERINDO (VELHINHO) E GUERRIDO

 

Quiembo - Zala

 

DURANTE A NOSSA VISITA AO MORRO DE QUIEMBO DE ZALA

O Coutinho

 

 

Já agora para quem não sabe Alcunhas o Motorista é O Coutinho

 

 

 

Maria Fernanda - Balancende

 

EIS A BELA PICADA DA MARIA FERNANDA BALACENDE

 

Lavadeiras no Rio Lifunde

Esta é no rio Lifunde na Fazenda do Pires em Quicabo, aproveitar o dia que me cabia ir para lá de serviço á protecção e enquanto uns faziam segurança outros aproveitavam e no casco duma barcaça que servia para atravessar o rio lá se lavava roupa na foto O Francisco Magalhães infelizmente já falecido eu e o Joaquim Nogueira Marques

Matacanhas !!!

 

Na Fazenda do Pires em Quicabo a beber a velha Dolca da refeição de Combate assim se tomava o pequeno almço, aqui um pormenor o andar desclaço custou-me ser o primeiro da Compnhia a apanhar Matacanhas, quando desenvolveram fui Ter com o Furriel Enfermeiro e disse-lhe que tinha uma especie de calos moles, ele viu e não sabia o que seria, mostrei ao Sargento Moisés um Homem com experiencia e ele disse-me logo ó Rapaz tu tens Matacanhas procura aí um Nativo da Fazenda que eles sabem tirá-las, assim fiz e um Trabalhador da Fazenda do Pires tirou-mas e eu aprendi como se fazia, essa experiencia levou a que na Operação Quissonde eu tivesse tirado muitas Matacanhas dos pés dos meus Camaradas que as tinham em quantidade insuportável

44º Aniversário do Batalhão

 

 

 

Camaradas estas são as fotos do 44º aniversário do nosso BATALHÃO do regresso de Angola para perpétuar no longo historial do nosso Batalhão de Cavalaria 1883. Aproveito para agradecer a todos os elemento da Comissão que nos têm propocionado estes convivios e na pessoa do nosso Camarada Valente e dos seus fiéis colaboradores. O nosso BEM HAJAM

Eternos Ausentes

  

Eternos ausentes...

De pé esperei enquanto uma lágrima corria ao sabor do vento
aos poucos suavizei as minhas recordações
no fundo de um copo que estava sempre vazio
... na alegria dos rostos dos camaradas que esvoaçavam
como se fossem aves portadoras de amizade ou de recordações
o rosto fechado, vincado, anónimo por vezes
era visivel, no meio deste palco da vida
palco enorme

A quem eu sempre chamei o barco da noite escura
que avançaçava deixando na sua rota
os lábios dos que nos queriam
e através de um perfil préviamente traçado,
deixava cada vez mais longe as mulheres com cruxifixos
e braços espirituais...
as mulher como se fossem estátuas, ficavam
com o seu ser envolto em chamas, e
com gritos silenciosos, como se os gritos pudessem
ser silenciosos, gravados nas suas pupilas.

Mulher, Mãe, Amante, que não veio como a noite prometera
numa enorme nuvem que pairava sob as nossas cabeças...
ai o meu coração coberto de cinza e de carne estropiada
chorou imensamente por saber que não podia voltar....

A amante que ficou só algures no cais
castigada pelo destino
afogava ao mesmo tempo o seu amor na caveira
deste inferno carnal e desesperante!...

os anos passaram,
mas tal como as vossas, Mães, Mulheres ou Amantes

Eu também não vos esqueci!...


Homenagem de A.David, aos CAMARADAS mortos em combate em Angola

O primeiro Combate da 1535

O primeiro Combate da 1535.

 Saímos de Quicabo não sei em que dia, mas lá fomos por aquela rude picada de Quicabo para a Maria Fernanda não me recordo quanto tempo demoramos a chegar á dita Fazenda aqui pernoitamos de 26 para 27 Junho 1966, após esta noite de repouso lá retomamos a viagem passando pela Maria Amalia, Missão e já ao escurecer atingimos o fim da picada onde as viaturas nos deviam deixar, isto já no periférico da famosa Cunha & Imãos, a nossa função seria apear das Viaturas que deveriam fazer regresso á Maria Fernanda e seguir apé para o interior da Cunha & Irmãos, mas aqui começou um ataque de grande capacidade do IN e as Viaturas lá se mantiveram e foi um tiroteio pegado durante toda a noite de 27 para 28 de Junho o inimigo querendo defender o que hera a sua área de forte imp...

lantação obrigou-nos a um combate sem tréguas para o repelir e demanhã estávamos esgotados mas felizmente sem Baixas, eu fiquei encostado ao monte de terras que terian sido enpurradas por máquinas que fizeram a abertura da picada e por ser muito escuro evitei ao maximo os tiros mas ao reparar donde faziam fogo logo lhe colocava uma granada de mão usei ofensivas defensivas todas que possuia e outras que me deram não recordo quem, quando começou a amanhecer já o IN recuára provávelmente para guarnecer o seu reduto, nós estavamos exaustos e foi enviada outra Compª não sei qual para nos render e prosseguir o objectivo. recordo que o atirador da metralhadora que ficou no enfiamento da picada se manteve no apoio montado na Viatura e que o resguarde de defesa foi atingido por tiroteio até lhe provocar destrancar o ponto de engate da metralhadora, foi a noite mais longa da minha vida.

António Bernardo Carvalhais Figueiredo

Alf. Mil. António Bernardo Carvalhais Figueiredo
O DRAGÃO - nº.2 de Setembro de 1966

 

 

 

 

Joaquim José

‎

1º Cabo 1515, Joaquim José da CCAV1535

 

 

João Carlos Gomes Teixeira

O DRAGÃO - nº 5 de Dezembro de 1966

A Nossa Fé

 

A nossa Fé

Neste improvisado Altar feito na Maria Fernanda, era o lugar de refugio e das nossas Orações a Nossa Srª de Fátima, na vida a Fé é muito importatnte, em guerra a Fé fazia transcender as nossas forças, esta Imagem foi e veio com a 1535 que Nossa Srª nos continue a dar forças porque delas bem necessitámos para suportar as secuelas que a guerra nos deixou

Memória

Nicho memorável feito pela 1535 em homenagem aos que nos Dembos deram a sua Vida pela Pátria, esta pintura excelente foi feita por um Camarada que infelizmente também deu a Sua Vida a 27 de Março 1968. Nunca o esqueço foi O Vitor Manuel Castelo Branco

 

 

Jacinto Borges É verdade recordo-me bem do Vitor, já naquela altura um grande pintor que fez este nicho na Maria Fernanda mal sabendo ele que no leste iria também ele dar a vida por esta Pátria mal agradecida.

 

Guilherme Necho: pois quem passou pela fazenda Maria Fernanda e foi dar a vida pela Pátria noutro lugar foi muito azar mesmo, aquele lugar era o demônio matas feias e um barulho enorme e não se via ninguém, ouvíamos alguns tiros. mas nós dávamos muitos mais, mas nem sei para quem, talvez para cortar o capim, mas ai os nervos ficavam no lugar.

 

Convivio do Batalhão: David da Buraca

 

Para quem não os conhece dou uma dica, o Pinto está à conversa, por trás dele estão O Elísio Nunes 1º Cabo Rádio telegrafista, o Joaquim José, 1º Cabo Clarim e o Joaquim Félix, Atirador estes 3 são da 1535, quanto ao Camarada que tem o copo na mão não sei o Nome

 

Grandes Máquinas !!!

 

Estas duas Fotos não foram tiradas no mesmo dia nem no mesmo Local, mas são da mesma estrada e serve para mostrar o desenvolvimento que 450 Anos depois de, com toda a honestidade os nossos antepassados terem negociado com os legitimos representantes das várias tribos que compunham o Território a ocupação destas terras, tinham feito pelo seu progresso. Ésta estrada ligava, Santa Eulália via Missão, Cunha & Irmão, a Maria Amalia, a Maria Fernanda e a Margarido entre outras Fazendas do sector dos Dembos e que se dedicavam ás plantações de Café produto que tinha que ser transportado para Luanda onde seria Exportado, estas vias de comunicação onde as Pontes sobre os Rios éram feitas com os troncos das grandes árvores que aqui existiam, as Pontes não tinham qualquer resgurde lateral na época das chuvas como se vê nas imagens para andar cerca de 80 Km em protecção aos Camiões Civis demorava-mos 3 dias e asveses mais, mostro este exemplo mas outros haviam iguais e recordo a ligação Nambuangongo Quicabo que em particular na zona do Onzo tinha os mesmos problemas. Foi por culpa deste desenvovimento que eu e outros camaradas passámos dias e noites seguidas sem descanso pagámos um preço enorme por algo de errado que não cometemos e mesmo asssim ainda ouvi saúdosistas dizerem que iamos para lá passar férias

Livro: A Montra dos Vivos!

 

A feitura deste livro, vai obrigar a executar um amplo trabalho de pesquisa e de divulgação, não basta pedir aos Camaradas que enviem informações, pois a Organização bem sabe qual vai ser a prontidão da resposta, a preguiça impera na maioria dos camaradas.

Outras medidas terão que ser tomadas, a divulgação da carta, não vai ser suficiente na minha fraca opinião. Mas a Organização, saberá o melhor caminho a tomar, para que o livro tenha exito.

 

Por outro lado, como mera opinião pessoal, acho que se deve discutir a situação dos Camaradas que já partiram, e dos que morreram em combate.

Estou certo que a Organização terá isso em conta nos diversos contactos que irá fazer entre os seus elementos.

 

Desde já o os meus votos de sucesso, pois a tarefa não vai ser simples, e vai precisar que todos, mas todos, estejam verdadeiramente unidos neste trabalho.

 

Morto em combate!

 

Aqui coloco a Foto que consegui do Falecido Jacinto Santana que naquele dia 14/01/1967 foi o Primeiro a tombar, foi o pior dia da minha vida será narrado para que conste do manual da nossa Guerra

Convivio no Sabugo - Sintra

 

Foto da 1535 no 2º convívio só da Compª no Sabugo - Sintra

Hotel da Maria Fernanda!!!

 

Foto do nosso Hotel na Maria Fernanda, Dembos, Norte de Angola, os personagens sou eu e O Raúl Massas Cabrita infelizmente já deixou os vivos

 

Ajuda-nos.......

Para que não fiquem duvidas:

 

 

Para que não fiquem dúvidas no ar, quando o Silva me foi visitar ao Hospital, para surpresa minha, agradável diga-se desde já, falamos de muita coisa, uma delas foi dos blogs, e na apatia em que os mesmos se encontravam, nesse mesmo momento, ficou combinado em avançar com o blog da CCAV1535, e aqui estamos a cumprir a promessa.

 

Passamos a contar com duas armas de comunicação e informação poderosas, nos dias que correm.

Informar e fazer recordar, é a nossa única intenção,recordar os nossos Camaradas, passou a ser a nossa obrigação, está pois em pleno andamento uma página no Facebook da CCAV1535, assim como o novo Blov da CCAV1535.

Isto já é uma realidade, junta-te a nós, com criticas ou elogios, e ajuda-nos a construir este sonho, que é de todos.

 

O nosso contacto de email é:   ccav1535@gmail.com

 

 

 

Alberto David
 

Matacanhas lembram-se ?

 

Esta realidade aconteceu-nos na operação Quissonde onde andamos 45 dias, na destruição de cubátas que que serviam de abrigo ao IN.e como a roupa foi sempre a mesma especialmente as meias sem lavar as botas cheias de suor foi terrível eu que tinha algum jeito para as tirar lá fui esburacando os pés dos que as tinham e alguns casos 10 e até mais em cada pé, quando faltavam 2 dias para acabar a operação foi ao PI um Médico que nos viu e disse que estava-mos incapazes de prosseguir assim nos dois dias que esperamos para nos irem buscar não fomos fazer mais caminhada

Mortos em Combate

António Vitor Praxedes   Elísio Marques do Rego Bravo
Jacinto Manuel Vilhena Santana..................(falta a foto)
João Alfredo dos Santos
Vitor Manuel A. Castelo Branco
Joaquim José Capela de Cristo
Celestino do Carmo Pereira
José Manuel Macedo Azeredo Pais