quinta-feira, 30 de maio de 2013
terça-feira, 28 de maio de 2013
Convívio nos Três Pinheiros
Manuel Silva Para os que tenham curiosidade vou identificar, vou utilizar em alguns o alcunha porque sei que só assim os reconhcerão, Fila de trás, O Ramalhete, O Iça, O Mangas, O Carranjola, O Carneiro, O Zé Terras, O Quim Zé, O Pacheco, O Coutinho, e o Selas, 2ª Fila, O Sequeira, O Ascensão, O Cardoso, O Feijó, O Seilha, O Andorinho Romão, O Fernandes,O Martins, O Batista e O Zorba, em baixo, O Jorge Oliveira, O purificação O Marques, eu e O Engº Azevedo
segunda-feira, 27 de maio de 2013
Poesia
PARA TI CAMARADA
Camarada, sei que vais pensar
Neste dia tão festivo
que é o Natal
... Mas lembra-te que apesar
Seres de lá
Aqui também é Portugal
Sei que te lembras e choras
de todos os que te são queridos
Muito da tua Santa Mãe
Da tua mulher
Dos teus filhos
Mas lembra-te que eles também
Sentem saudades tuas
Mas orgulhosos porém
Erguem a cabeça bem alta
P'ra darem o exemplo ao mundo
Que defendes a terra mãe
Não penses camarada
Sê forte como eu
Pois eu sinto como tu
A mesma dor me vai roendo
As saudades me vão matando
Também penso podes crer
Tenho forças e vou lutando
enquanto formos vivendo
Damos graças de viver
Um Natal se vai passar
Mas tem coragem
e tem fé
Pois é a fé que nos salva
podes crer
Eu também a tenho
E não me tenho dado mal
Pois havemos de voltar
e ao pé dos nossos
muitos natais havemos de passar
depois de ter defendido
Este tão querido Portugal
Fernandes
Furr.Mil.ª
Camarada, sei que vais pensar
Neste dia tão festivo
que é o Natal
... Mas lembra-te que apesar
Seres de lá
Aqui também é Portugal
Sei que te lembras e choras
de todos os que te são queridos
Muito da tua Santa Mãe
Da tua mulher
Dos teus filhos
Mas lembra-te que eles também
Sentem saudades tuas
Mas orgulhosos porém
Erguem a cabeça bem alta
P'ra darem o exemplo ao mundo
Que defendes a terra mãe
Não penses camarada
Sê forte como eu
Pois eu sinto como tu
A mesma dor me vai roendo
As saudades me vão matando
Também penso podes crer
Tenho forças e vou lutando
enquanto formos vivendo
Damos graças de viver
Um Natal se vai passar
Mas tem coragem
e tem fé
Pois é a fé que nos salva
podes crer
Eu também a tenho
E não me tenho dado mal
Pois havemos de voltar
e ao pé dos nossos
muitos natais havemos de passar
depois de ter defendido
Este tão querido Portugal
Fernandes
Furr.Mil.ª
Transcrito do jornal O Dragão - Dezembro de 1966
segunda-feira, 13 de maio de 2013
Faz hoje 45 anos,
Bom Dia Amigos, hoje é um dia muito especial, dia da Nossa Senhora de Fátima, 13 de Maio faz 45 anos acabava para nós a incerteza que a Guerra nos provocava e podemos apartir deste dia recomeçar as nossas vidas reiniciar os nossos projetos interrompidos para servirmos de carne para canhão, para os que ainda cá estão desejo a maior sorte do mundo, aos que já nos deixaram, Paz ás Suas Almas
quinta-feira, 9 de maio de 2013
Memorando Zé Terras!
Vou aqui publicar uma resenha que o nosso Amigo José Gonçalves(José Terras)me confiou, no seu 1º parágrafo escreve sobre a Companhia que o levou para a Guerra, O José Manuel Homem que venceu na vida graças á Sua honestidade e muito trabalho, foi na guerra vitima da sua coerencia e por essa qualidade pagou com 5 anos de comissão em Angola, tendo ido para a nossa Companhia já com 4 anos de serviço prestado, tinha a especialidade de Condutor mas por falta de activos aceitou de bom grado integrar os atiradores, éra assim que A Pátria Mãe respondia aos que não aceitavam a subserviencia, este texto foi escrito em 1968, Bem Hajas José Manuel por mo confiares
MEMORANDO
AO 1º CABO MOUSINHO PARA NÓS O OLHO AZUL DO COMANDO DO AGRUPAMENTO 10, CHEGAMOS A LUANDA, EM 18 DE SETEMBRO DE 1963, APÓS 15 MESES, LÁ NO NORTE, CHORASTE, QUANDO EU FUI PARA A PRISÃO, SENTISTES A INJUSTIÇA, COMO EU SENTI A TUA MORTE SEM PODER AJUDAR TE, SENTI AS LÁGRIMAS A CORREREM PELO ROSTO E CHOREI, NÃO DE DÔR, PORQUE OS HOMENS NÃO CHORAM, MAS DE RAIVA, O QUE É QUE EU FIZ? A MINHA MENTE ENTRA EM EBULUIÇÃO A MEMORAR, ONDE QUER QUE ESTEJAS, ESTARÁS NA MINHA MEMÓRIA SEMPRE… ZÉ TERRAS.
AO ALFERES MIL. JOSÉ MANUEL AZEREDO PAIS A SUA BONDADE ,SUBTILEZA, EDUCAÇÃO O RESPEITO PELOS SUBALTERNOS A SUA PERSONALIDADE FORTE, FICOU NA MINHA MEMÓRIA, ASSIM COMO O VÍTOR MANUEL AZEVEDO CASTELO BRANCO "O DIPLOMATA " DE UMA INTELIGÊNCIA RARA.
AO CELESTINO DO CARMO PEREIRA E AO JOAQUIM JOSÉ CAPELA DE CRISTO QUE ME LADEARAM NA CAMARATA E QUE TANTAS VEZES ME CONFORTARAM, ADMIRANDO -ME POR TER CINCO ANOS DE ANGOLA, ESTAVA NO HOSPITAL DE LUANDA A TRATAR DOS FERIMENTOS DA EMBOSCADA SOFRIDA NA CAMEIA, ADVINHAVA-SE A TODO O MOMENTO O RESSENTIMENTO DO IN. NAQUELAS MALDITAS EMBOSCADAS DE 27 E 28 DE MARÇO DE 1968 TOMBARAM SEM OS PODER SOCORRER, A TODOS OS MEUS CAMARADAS MORTOS VAI O MEU FROFUNDO SENTIMENTO E A MINHA REVOLTA PORQUE OS HOMENS NÃO QUISERAM QUE A PÁTRIA FOSSE DUAS VEZES A NOSSA MÃE E AO DAR A VIDA POR ELA, FOI EM VÃO......
MAS….EM VÃO, NÃO VAI O VENTO DA HISTÓRIA PELA VOSSA MEMÓRIA O SEMPRE,… ZÉ TERRAS.
10 de Junho de 1968.
quarta-feira, 8 de maio de 2013
terça-feira, 7 de maio de 2013
O Margalhau!
Manuel Silva Na quinta de Stª Teresinha no Sabugo Sintra, 2º Convivio da 1535, O Elemento da Esquerda é O Margalhau, infelizmente também já partiu
O Zorba!
Manuel Silva Na Quinta de Stª Teresinha á conversa O Margalhau e O Zorba, infelizmente os dois já não fazem parte dos vivos, pensemos bem nisso esta foi a unica vez que os dois se encontraram num Convivio, não deixemos de nos encontrar para conviver enquanto Deus der essa opurtunidade,
O Fernandes!
Manuel Silva mas eu sei 2º Convivio da 1535, da esquerda para a direita, O Miguel Fonseca Cardoso, O Felisberto Alves de Oliveira, O Laurindo Ferreira Moita e O João Carlos Rodrigues Fernandes, não contei a Srª que se vê ao meio dos 4
2º Convivio
Manuel Silva 2º Convivio 1535, só identifico os Homens, Fernando Mendes Martins Selas, Francisco José Pereira Boucelas e O Américo Pereira de Magalhães
Convivio "Os três Pinheiros"
Manuel Silva Para os que tenham curiosidade vou identificar, vou utilizar em alguns o alcunha porque sei que só assim os reconhcerão, Fila de trás, O Ramalhete, O Iça, O Mangas, O Carranjola, O Carneiro, O Zé Terras, O Quim Zé, O Pacheco, O Coutinho, e o Selas, 2ª Fila, O Sequeira, O Ascensão, O Cardoso, O Feijó, O Seilha, O Andorinho Romão, O Fernandes,O Martins, O Batista e O Zorba, em baixo, O Jorge Oliveira, O purificação O Marques, eu e O Engº Azevedo
A filha Bastarda!
Como eu identifiquei a Companhia 1535 Face ao Batalhão de Cavalaria 1883
A Filha Bastarda
Porquê?Muitos motivos, enquanto aquartelados em Kicabo não havia nada que fosse de grau de risco elevado que não fosse para a 1535 executar, começou logo pouco depois de lá chegarmos com uma missão atribuida neste caso ao 1º grupo e que consistia em fazer o reconhecimento e levantamento da situação na Margem direita do Rio Lifunde a leste de Balacende e que se estendeu até á Fazenda do Pires levando com um inesperado grau de dificuldade por falta de utilização das vias envolventes e que não estava referenciado, a que como já descrevi numa crónica que fiz, a andarmos 2 dias perdidos e sem alimento, a vinte e poucos de Junho 1966 lá nos mandaram para a que até ali seria a pior de todas as operações, que como comento noutra resenha foi a ida á Cunha e Irmãos onde tivemos o 1º grande combate que foi a celebre noite de 27 para 28 de Junho de 1966, logo de seguida e no principio de Julho fomos para uma operação de 45 dias também dela fiz um comentário e que foi a operação Kissonde na zona de maior consistencia do inimigo, a famosa Cunha e Irmãos, passamos poucos dias em Kicabo e ainda com mazelas nos pés das matacanhas apanhadas na kissonde logo outra operação a outro feudo do inimigo, A posse do Kiembo do Zala também referida noutra crónica que escrevi, regressados desta operação uns quantos dias em Kicabo mas sempre em serviço indo fazer escoltas ao MVL ou com os nossos Grupos de combate em missões quase todos os dias, passado pouco tempo e eis que uma nova operação de grande dificuldade é entregue á 1535 a ida ao reduto do inimigo na mata da Canacassala para tentar limpar essa área com vista á futura abertura duma nova picada entre a Beira Baixa e Nambuangongo, no final de Outubro e como A Maria Fernanda até aí á guarda duma companhia independente passou a ser zona á guarda do nosso Batalhão escusado será dizer que por sorte lá calhou á 1535 fazer este serviço desde 2 de Novembro e até partirmos para o Leste, mas de premeio e para além das nossas patrulhas diárias ao nivel de grupo de combate para podermos manter o inimigo á distancia, as viagens a Kicabo em protecção ao MVL que demoravam vários dias para fazer especialmente na época das chuvas com todo o grau de elevado risco que quem por lá andou sabe quanto sofrido éra no mês de dezembro e havendo que fazer mais uma operação de grande risco á zona Cunha e irmãos, escuzado será dizer que lá vai outra vez a 1535 aqui acompanhada da 1537 uma opração que infelizmente todos sabem como acabou, lá fomos continuando no nosso dia a dia sempre em movimento porque a zona éra muito perigosa, até que em fevereiro de 1967 e sendo preciso dar protecção á engenharia para abrir a tal nova picada da beira baixa para Nambuangongo, nem é preciso pensar mandaram 2 grupos de Combate para ficarem de guarda á Maria Fernanda e vai de cravar com a 1535 a fazer durante 30 dias a respectiva protecção á engenharia fizemolo entre a mata de Canacassala e a Mata do Indio, com porrada até dizer basta, para alem dos 30 dias de protecção entre ir e voltar as viagens levaram mais uma semana isto terá dado até fins de Março, depois em Abril sempre ficamos um pouco mais na Maria Fernanda a preparar a área da nossa abrangencia para a nova Companhia que nos vinha render nos fins de Maio de 1967, daqui partimos creio que em 11 de Junho saímos Rumo ao Leste onde a Guerrilha tinha recrudescido no ano de 1966, coube-nos a Vila do Lumeje, mas para além desta Vila tinhamos que fazer proteção a mais 4 localidades, Leua, Sandando Cassai e Luatex, uma zona muito alargada para guardar e lembro que entre Lumbala e Henrique de Carvalho isto de leste a oeste foram zonas por nós bem batidas, ainda tivemos que ir até Teixeira de Sousa fazer reforço, eu publiquei fotos do Luau mas não fomos lá de férias foi em serviço e neste serviço de reforço a Teixeira de Sousa logo nos deram mais serviço e lembro Massibi, Marco 25 e Cavungo, no Cavungo depoois de uma noite dormida no camunho tomamos um pequeno almoço no quartel duma Companhia que pertencia ao Batalhão sediado no Cazombo, para daqui fazermos viagem ao lumeje passando por outro sitio que se não estou em erro se chamava Mucussuege e creio que seria zona do 1º Quartel da 1537, isto é o que eu passei e dá para fazer um juizo porque é que eu acho que a 1535 era a filha bastarda do Batlhão de Cavalaria 1883, estas inumerações dão para muitas resenhas que peço aos meus Camaradas as escrevam pois eu já dei o mote.
Alberto David É um tema sensivel, mas a verdade é que muitas coisas aconteceram desde a formação do Batalhão, na minha opinião, a luta pelo lugar de Comandante de Operações, (pois é sabido que esse lugar esteve destinado ao vosso Capitão), deixou algumas marcas. O próprio Capitão Sena também não era do agrado do Comando. Quanto á falta de caminhos referenciados, era o pão nosso de cada dia, pois no Comando de Operações, não existiam dados reais dos caminhos. Só pouco a pouco, e com enorme sacrificio dos Grupos que saiam para reconhecimento é que se foram criando Cartas Militares com alguma credibilidade. Os dados que chegavam de Luanda, na maioria dos casos estavam obsoletos, só a Pide fornecia dados mais ou menos crediveis. Lembro-me perfeitamente das centenas de levantamentos que faziamos na sala de Comando e Operações.
Manuel Do Souto Estou totalmente d acordo contigo.a companhia bastarda.Eu nunca compreendi quando estivemos na beira baixa,a levar purrada todos os dias,e haver essa ordem no dia do meu acidente,termos de ir a maria manuela durante a noite para levar artilharia;e au outro dia voltar a montar a segurança a engenharia,o que eu dizia ,fazer a pontuada;creio que era assim que se dizia ,pontuada.Enquanto isso, a companhia da beira baixa,repousava-se,nao saiam da nixa,como outras.relaxe o maxe.Ou entao,vou talvez longe demais,talvez os outros comandantes tivessem um par entre onde eu penso, maior do que tinham os nossos
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