segunda-feira, 29 de abril de 2013

O saudoso Elisio!




O falecido bravo junto ao nicho de Nª Sª de Fátima
 
Manuel Silva O Saudoso, Elisio Marques do Rego Bravo, creio que éra o nome dele completo, Faleceu a 24 de Dezembro de 1966 depois de ter sido ferido em combate creio que no dia 22 sofreu 2 dias no Hospital de Luanda, é mais um dos nossos Herois que tanto quanto sei e pelo menos á 10 anos atrás a Camara de Sesimbra donde éra natural, não tinha tido espaço para dar o Nome deste Heroi a qualquer das suas artérias, é só mais uma falha dos autarcas, é mais pomposo dar o nome dum qualquer individuo que seja relatado nos canais da informação mas que nada representa para essa terra, tenho repetido isto nas minhas intervenções pois pode ser que alguém veja os nossos blogs e se queira redimir de tais lapsos de memória

A Xana do Caxito!

 
 

 Foi tirada no Caxito

Manuel Do Souto Quem é este camarada da esquerda?e desconhecido para mim
 
Manuel Silva Não seria a famosa Xana do Caxito?
 

Elisio Nunes é essa mesmo!!! que nos pregou uma camada de chatos?

 
 
 

Uma emboscada!


Na Maria Fernanda,tivemos 1 informaçao, que os turras iam passar num certo sitio;o 3 grupo saiu para ir montar uma embuscada a oeste da maria fernanda;montamos a embuscada,e la estivemos ate as tantas da madrugada,escondidos debaixo dos arbustos ;mas os mosquitos eram tantos, que ja nao aguentavamos mais tanta picadela,e tivemos de levantar a embuscada antes de eles passarem.Na altura ,foi falado que passaram mais tarde;verdade ou mentira,nao sei

a Lavadeira do Joaquim!




 Eu e a minha lavadeira
Valente Valente Estavas apalpar o mataco.
Manuel Do Souto A pensar no ginga ginga no mataco,ou monhenho
 

Manuel Silva até te esquecias de ir fazer a sentinela, recordas-te?
 

Elisio Nunes nem tudo era mau!!!!
 
Jacinto Borges Havia mais a esquecerem-se, pergunta ao Manuel Costa (Viana) aqui nosso colega destas páginas porque é que havia um nas transmissões da CCS a quem a gente alcunhou de Soba.
 

 

A Secção 1º Grupo da 1535

 
 

A secção do 1º grupo da 1535
 
Manuel Silva esta foto também já foi publicada por mim, mas não passa sem identificar dado que não vejo quem arrisque, em pé da esquerda para a direita, O Coutinho(Condutor) O Jorge Ramos(O Caramelo) O Marques com a Bazuca, O Mário Delgado e O Furriel Selas, em baixo, O Nosso Alferes Azevedo, O Dias(Rádio Telefonista), O Manuel Silva, que estou a reconhecer, O Januário Pacheco(Rádio Telegrafista) e O Afonso Gomes de Matos(Alc. O Torres)
 
Joaquim Marques Em baixo o Alferes Azevedo a seguir não se vê bem depois o silva o Radio telegrafista o Pacheco e o Torres
 
 
 

 

Cabrito para o lanche!

 
 

Carregando um cabrito ás costas
 
Jacinto Borges Os óculos eram para disfarçar, não viesse lá o dono do cabrito, assim não dava para o conhecer...hehehehe.

Á espera de ordens!

 
 

Esta foto foi tirada em Quicabo a 1535 Formada na parada há espera do Comandante da companhia tal-vês há espera que o nosso Comandante nos informa-se que tinha-mos uma operação ás costas
 
 

Camaradass falecidos da 1535

São os nossos colegas falecidos da 1535 que Deus os tenha em descanso
 
 
 
 
Jose Terras Ze Terras os que faleceram no norte mais 4 no Leste.
 

Protecção Fazenda do Margarido




Joaquim Marques Esta foto é o Piló Junto há Avioneta
 
 
 

 

Final Comissão no Luatex


O meu final de Comissão no Luatex e a Carta do Inimigo.
Vou tentar ser omais preciso possivél e o menos fastidioso que possa para descrever este ultimo episódio.
Como sempre e durante o tempo que passá-mos no Leste, Vila do Lumeje local do quartel da 1535 cabia á nossa Companhia fazer protecção e segurança a quatro Povoações da área da nossa abrangencia, passo a mencionar, a Leua, o Sandando, o Cassai e o Luatex, mantendo no caso das primeiras tres destacada uma secção, já no que se refere ao Luatex essa secção éra reforçada, lembro-me que aí tinhamos 12 atiradores um Radio Telefonista e o Furriel que nos comandava, tive a sorte de fazer todos estes Destacamentos sendo o ultimo o do Luatex, a Secção destinada foi a do Morteiro comandada Pelo furriel Selas eu integrei-a como reforço para completar o numero de activos necessário, até aqui tudo normal, mas quando fomos para o Luatex em meados de Março 1968 seria para ser-mos revesados no principio de Abril por outro grupo que deveria fazer o resto da Comissão pois estava prevista a rendição da nossa Companhia por nessa ocasião já termos acabado o nosso tempo de dois anos de Comissão e iriamos regressar á Metropole no dia 1 ou 2 de Maio como viria a acontecer, tudo corria dentro da normalidade até que no dia 27 de Março e na picada que ligava o Luatex ao Lumeje o 1º Grupo de Combate ao regressar ao de uma missão que tinha cumprido sofre dois ataques do inimigo estes ataques foram fortes e causaram grande mossa no Grupo com 3 Mortes que menciono no 1º ataque faleceu O Vitor Manuel Azevedo Castelo Branco e no 2º ataque O Joaquim José Capela de Cristo e O Celestino do Carmo Pereira além dum grande numero de feridos, no dia seguinte 28 de Março o 3º Grupo ao fazer um patrulhamento numa picada de acesso entre o Lumeje e o Luatex e ainda nas proximidades da Vila sofre outra embuscada e perdem a Vida O Alferes Pais e o Cabo Sipaio que por motivo que desconheço acompanhava as nossas Forças, entretanto e também a 27 de Março o inimigo desfere um forte ataque aos nossos Camaradas do mesmo Batalhão na zona do Dilolo e que infelizmente custou A Vida a tres Companheiros de Guerra, na mesma noite de 28 de Março o inimigo esteve no Luatex a cerca de 100 metros de nós digo isto porque o inimigo colocou na picada que saía do Luatex em dircção a Henrique Carvalho e como referi a uns 100m um pau espetado no chão com uma carta segura no dito pau para que nós ao avistá-la a fossemos recolher, o 1º a avistá-la devo ter sido eu que estava a fazer a guarda na frente da nossa caserna (faziamos 4 sentinelas um a cada canto da caserna) aquando do romper do dia eu e outro Camarada que fazia a sentinela na outra esquina da frente avistamos a dita carta num pau ao meio da picada chama-mos á atenção do Furriel Selas para saber o que fazer pois podia tratar-se duma cilada, então e bem O Furriel Selas mandou-nos proteger as linhas laterais da picada para que um Nativo fosse em segurança buscar a dita correspondencia do inimigo o que sucedeu sem incidentes, a carta éra dirigida a nós Soldadados com palavras de aliciamento para nos juntar-mos a eles dando indicação onde nos dirigir-mos e que seriamos bem recebidos, não nos tratavam mal apenas nos chamavam de soldados Salazaristas e que ao serviço deste Colonizador e ditador nos transformá-mos em assassinos, escrevo apenas o resumo da carta pois o texto da mesma era maior e não o recordo na integra, neste contexto de ataques visando as ligações Lumeje - Luatex que poderia ser fatal e já que estávamos a pouco tempo de vir embora para evitar expor qualquer Grupo a possiveis baixas não nos foram subestituir na nossa missão do luatex tendo assim aqueles que lá estávamos de prolongar o nosso tempo por mais duas semanas até á vinda da
 Nova Companhia que subestituia a nossa no final de Comissão, como tivemos que alongar o nosso tempo para alem do previsto não tinha-mos mantinentos suficientes pois cada secção levava as provisões ajustadas ao tempo de permanencia, como só levávamos géneros alimentares secos e durante o tempo de permanencia iamos aos Kimbos próximos comprar Galinhas Ou Cabritos para juntar aos produtos que possuiamos e assim ser possivel fazer uma refeição mais completa "abro aqui um parentise para reafirmar Comprar pois nos destacamentos feitos pelo meu grupo sempre negociamos com os Nativos a compra desses bens e recordo cada galina entre 5$00 e 7$50 e o cabrito entre 20$00 e os 25$00 conforme o tamanho, não sei se éra o valor justo ou se os Nativos acediam por respeito ou medo de forças armadas isso eu não sei julgar, mas compráva-mos, fiz esta mensão pois já li uma qualquer transcrição de quem não procedia dessa maneira o que lamento, talves pelo nosso procedimento nos tenham deixado uma carta em vez de nos atacarem penso que a vertente Social também produsia o seu efeito" retomo aqui o parágrafo anterior para dizer que em função dos riscos que corriamos e para poder-mos proteger a localidade que éra a primeira das funções destinadas deixamos de sair mesmo para ir ao Rio que ali passava perto tomar banho, sem poder-mos ir adquirir esses alimentos tivemos que nos manter até sermos substituidos apenas á base de Arros e Salsichas enlatadas que comendo com contenção lá deu para as duas semanas suplementares que tivemos que suportar até que veio a Nova Companhia para render a nossa e então com um Grupo da nossa Companhia e outro da nova Companhia e escoltados por dois Bombardeiros da Força Aerea lá saímos do Luatex rumo ao Lumeje saíndo desta situação dramática com vida para virmos para Luanda e regressar-mos á Metrópole no velho Navio Uíge que cá chegou a 13 de Maio de 1968 dia de Nosssa Srª de Fátima O meu Talismã que sempre me acompanhou
 

Vitor Cordeiro É bom passados todos estes anos termos camaradas que nos relatam estes tristes acontecimentos visto que é uma prova que nunca esqueceremos o que foi de bom e de mau para todos nós e que ficam gravados na nossa memória enquanto cá andarmos no mundo dos vivos. Bem haja a todos
 

  • Joaquim Marques Silva com essa memoria tão fresca aconselhava-o a escrever um livro para dar a conhecer aos jovens de hoje onde vocês passaram a vossa juventude. Creio que hoje todos os mandantes deste Pais tão mal governado vos deviam atribuir medalhas de mérito , e uma reforma antecipada e bem remunerada .Pois é meu amigo ao final de quatro anos anda muita ( gente ) com reformas chorudas e nunca fizeram nada... Aquele Abraço!!! Conceição
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  • António Anes de Azevedo Chegou-nos a informação pelos nativos que um grupo de guerrilheiros tinha entrado na nossa zona de intervenção e que queria lutar connosco. Recebemos ordens para fazer nomadismo com grupos de combate para eliminar esses terroristas. Foi assim que acabamos por nos juntar à secção destacada, aproveitando para recolher connosco ao quartel.
     

  • António Anes de Azevedo Ao querer comprar as tais galinhas descobrimos que as aldeias tinham sido abandonadas pelos nativos, o que interpretei como sinal de proximidades de combatentes. Regressamos por um itinerário alternativo para despistar com os alertas necessários sabendo que iríamos ser atacados, como aconteceu e o Silva descreveu. No primeiro contacto abatemos um terrorista e apanhamos-lhe a arma. Nestas acções o primeiro pelotão ficou com muito poucos homens aptos. O alferes Pais foi a seguir com dois grupos de combate continuar a nomadização. Foram momentos bem difíceis por que passou a 1535.
     

  • Manuel Silva Creio que O Sr.Engenheiro esteve uns quantos dias conosco no destacamento do Luatex, o que não era normal, só saiu de lá provávelmente para a missão a que Se refere, mas a secção reforçada e comandada pelo Furriel Selas da qual eu fiz parte como reforço continuamos no Luatex até á rendição pelos Militares que nos sucederam no fim da nossa comissão, Um Abraço e obrigado pela Sua preciosa ilucidação
     
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Manuel Do Souto A transcriçao a que o silva se refere das galinhas e cabritos nao pagos,fui eu que que a escrevi;e assumo o que disse,porque tambem fui a esses kimbos.A saida era a oeste ,e era preciso atravessar o rio ou ribeiro logo a saida,e os kimbos eram la em cima no meio da mata, e por onde regressamos au lumege quando recuperamos os nossos camaradas,e la deixamos os maçaricos.talvez ate tenha cido a secçao do silva que nos recuperamos,se foram eles os ultimos que la estiveram.Ai o silva deve saber melhor se foram eles os ultimos
 

domingo, 28 de abril de 2013

Uma história de uma caçada


Na maria Fernanda, havia 1 grupo de volontarios;a cazerna deles era au fundo se me nao engano.Havia 2 desses volontarios,com quem eu simpatizei 1 alto e magro,e 1 baixo e gordo;os nomes ja nao me recordo.O magro convidou me para ir com ele a caça durante a noite.seguiamos a picada que saia em frente direçao au P.I.da missao;e a uns 800 metros ou 1 KM a frente viravamos a direitae ele acendia um farolim que levava na testa ,e andamos ate 1 charco d,agua que havia la no meio da mata.Eu tenho a impressao, que era uma fazenda de café,mas como era de noite e nao se via nada,nao estou seguro.ja bastante distante da picada, ele disse-me;chut para nao fazer barulho de repente disparou 3 tiros com 1 caçadeira a zagalotes,e matou 3 gazelas;nao 2 gazelas e 1 viado que estavam a beber agua ,porque 2 c...airam na agua;nao tinhamos armas;ele tinha a sua caçadeira,e eu apenas granadas no bolso.la carregamos os animais as costas, e viemos par o quartel.pesados como o diabo.passamos a noite a arranjar ,e a fazer a miodesas que comemos as tantas da madrugada.tinham bom vinho.au meio dia, voces foram comer a cantina,e a noite tambem,mas eu fui comer com eles essas 2 refeiçoes.tambem convidaram 2 camaradas,que ja nao me recordo quem foram.Comemos bem;sobretudo, que foi nessa altura que nos andamos a comer varios dias feijao com chouriço.Havia um problema de reabastecimento.O que me surpreedeu mais,foi;a distancia que andamos na mata dezarmados,e ele nao tinha medo nenhum.Dizia-me com a gente nao ha perigo.E verdade, que ele era volontario; mas eu,nao;mas como era 1 amigo e eu ja estava farto do feijao com chouriço,fui

Rio Cassai

Cubata próximo do Rio Cassai,
em certa altura fomos fazer uma emboscada para as margens do Rio Cassai onde pressupostamente passaria um grupo do inimigo, mas provávelmente foi avisado da nossa posição e nada encontrá-mos, como deu em vir uma forte chuva e trovoada e existindo ali uma cubata abandonada logo aproveitá-mos para nos recolher-mos um pouco, houve alguns mais cansados que aproveitaram as palhas existentes no chão e vai de deitarem-se nelas, só que as palhas estavam cheias de carraças e foi ve-los a saltarem com pressa para sacudirem as ditas carraças alguns tinha-nas num sitio que eu não digo, mas vocês já imaginam
 
  • Cubata próximo do Rio Cassai,
    em certa altura fomos fazer uma emboscada para as margens do Rio Cassai onde pressupostamente passaria um grupo do inimigo, mas provávelmente foi avisado da nossa posição e nada encontrá-mos, como deu em vir uma forte chuva e trovoada e existindo ali uma cubata abandonada logo aproveitá-mos para nos recolher-mos um pouco, houve alguns mais cansados que aproveitaram as palhas existentes no chão e vai de deitarem-se nelas, só que as palhas estavam cheias de carraças e foi ve-los a saltarem com pressa para sacudirem as ditas carraças alguns tinha-nas num sitio que eu não digo, mas vocês já imaginam
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    Elisio Nunes e assim era a vida de[ARTISTA}
     
     
    Manuel Silva Vamos identificar estes marmanjos, com Chapeu á penico é O Joaquim Costa seguem-se O Barateiro, O Dantas, O Furriel Selas a ler O Dragão, O Julio Carvalho Sequeira, e O (Marinho)Mário dos Santos Faria, deitado á frente O Joaquim Raimundo de Sousa, que estaria neste grupo como reforço pois não é o Grupo dele
     

    Manuel Do Souto Raimundo era do meu grupo 3